sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

De: Muana Martins Violência policial contra negros e pobres une Brasil, Jamaica e EUA Para: Fernando Claro Dias > fernandoclaro.dias@gmail.com - Gmail

Violência policial contra negros e pobres une Brasil, Jamaica e EUA  - fernandoclaro.dias@gmail.com - Gmail



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09:01 (Há 6 horas)
para mim
Mulheres na linha de frente por justiça!
Olá Fernando Claro,
A Anistia Internacional lançou nesta quarta-feira (22) seu relatório anual “O Estado dos Direitos Humanos no Mundo 2016/17”, que traz um panorama sobre avanços e retrocesso na agenda de direitos em 159 países. Na região das Américas, um dos destaques foi o aumento da violência - o continente abriga os dez países  com as maiores taxas de homicídios no mundo.
É preciso destacar a força das mulheres - mães, irmãs, companheiras de vítimas da violência - na linha de frente de toda denúncia e mobilização por justiça. Seja no Brasil, Estados Unidos ou Jamaica, são estas vozes femininas que lutam contra a impunidade, como é o caso de Shackelia Jackson, que teve seu irmão morto aos 27 anos pela polícia jamaicana e estava presente no debate "Mulheres Negras na Resistência e Mobilização por Direitos Humanos" no lançamento do relatório anual. Saiba sobre o debate aqui!
Também é o caso de Sheldon Gary Davis, que foi levado de sua casa por 30 policiais, em maio de 2010, em Kingston, capital da Jamaica. Ele foi levado para verificações e acusado de fazer parte de grupos criminosos que vinham causando uma onda de violência na cidade. Apesar de ter negado todas as acusações e nenhuma evidência concreta ter sido apresentada pelos policiais, Sheldon foi levado sob custódia para um banco de sangue público nas proximidades de sua casa, onde foi executado pelos policiais. A polícia justificou a execução dizendo que ele havia tentado pegar a arma de um dos soldados.
Paulette Wellington, mãe de Sheldon, apresentou denúncia à Defensoria Pública assim que teve a confirmação de sua morte, quatro dias depois de sua detenção. Entretanto, o caso nunca foi a julgamento, e os responsáveis pela execução extrajudicial de Sheldon nunca foram punidos.


 
“Eu enterrei meu filho no dia 4 de julho, no dia do meu aniversário. Por muito tempo depois de sua morte, minha memória se foi. Chorei todos os domingos depois da igreja. Eu ainda evito passar pelo prédio do banco de sangue (onde ele foi morto). Eu gostaria de colocar os culpados atrás das grades e processar o governo. Eu oro a Deus para que eu venha a obter justiça. Eu rezei muito para que aquele que puxou o gatilho confessasse e dissesse que Sheldon não o estava ameaçando.
Por que um jovem tentaria tirar uma arma quando havia muitos soldados ao redor? E mesmo que ele realmente tenha tentado pegar a arma, você está no exército, você sabe como derrotar alguém que está tentando desarmá-lo! Você deve ser capaz de chutar seus pés e manter a arma em pé, disparar um tiro para cima e algemá-lo. Em vez disso, a pessoa de quem ele supostamente estava tentando tirar a arma atirou nele duas vezes! Ninguém aqui é idiota!” - Paulette Wellington
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Abraço,


Muana Martins
Assistente de Ativismo e Mobilização
Anistia Internacional Brasil
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